29.6.06

Ensaboa mulata, ensaboa!

Pois é, espero que vocês estejam gostando do RPG por enquanto.
Já tivemos um embate de PJ x PJ que acabou "empatado".
"Eu sou a mosca que pousou na sua sopa."
Foi a melhor frase até agora... sem contar o Áqua também...
Eu já sei como por todo mundo num mesmo local, aliás, vocês já estão se encaminhando para isso...
Quero dar alguns recados:
Buru: Parabéns cara, tu tá indo muito bem com o teu personagem
Victor: Estou gostando do teu personagem também, você tá com uma boa interpretação mas há necessidade de melhoras.
Luciano: Estou devendo ações pra ti né? Fique tranquilo, nessa sessão irei mexer mais com a sua Kitsune.
Frejat e Marcela: Tenham MUITO cuidado Tremerezinhos não convencionais...
Kao: Fique tranquila, você tem ido muito bem com o Andrea, estou gostando muito.
Alan: Cuidado com o teu barco, existem radares.
Jão e Ju: Ceis dois tão sendo um espetáculo a parte, será muito divertido ter dois Changelings na brincadeira.
Chibiko: Faça logo essa sua maldita ficha ¬¬.
Koti: Cara, eu nem te conheço, mas não, você não ganha mais nada, assim como a Kao não ganhou. Aliás, o que tu achou dos textos?^^
Abraços ae
OBS: Domingo eu tenho ensaio com a banda, talvez eu atrase um pouco, mas mantenam o horário de 6 horas... vocês nunca chegam no horário combinado mesmo...

23.6.06

Esclarecimentos

Galera, vou esclarecer umas coisas aqui, tomarei como dúvidas as perguntas da Kao:
Esses posts aconteceram logo depois do final do Realejo, e, sim, se vocês tem uma televisão, vocês viram, porque isso foi reprisado e tal...
Eu ainda preciso fazer uma séééééééééééééérie de posts até chegar ao que tá acontecendo agora.
Claro, serão dois anos de acontecimentos, um deles, inclusive, é a batalha onde Saulot desaparece.
Aliás, fiquem atentos em TODOS os meus posts, eles sempre tem algo por trás (ui!).
Uma curiosidade:
Eu tenho cerca de 35 fichas de NPCs prontas.
E eu não terei medo de usá-las.
Aliás, os NPCs que eu usei nessa sessão de jogo eu inventei na hora ¬¬.

Nesse domingo vocês acordaram exatamente 2 anos depois do 9 de Janeiro, ou seja, 9 de Janeiro.
=P

Ah sim!
RPG esse domingo as 6 da tarde.
Quem não puder ir, favor justificar.

EU talvez chegue um pouco atrasado por causa do jogo da Holanda X Portugal.
Eu sei que vai ser um puta jogão.



Abraços

22.6.06

LEIAM OS TEXTOS!!!!

Galera, eu postei estes três textos e eles são de vital importância para a minha (complicada) história.
Eu gostaria que vocês dessem uma olhada neles.

Abraço


OBS: pra quem quiser livros sobre WOD, é só entrar aqui e baixar:
http://forums.cjb.net/novacartago-about85.html
Login: Stryvow
Senha: stryvow

Esse login e senha eu fiz pra galera^^

Reunião

Umbra, Reino Desconhecido.
Mansão de Marfim, centro do Reino, sala de jantar.
Ano: Janeiro de 2200


- Então ele está vivo? – o Mestre dizia com lágrimas nos olhos.
- Sim, até alguns dias atrás, sim. - com a complacência de um goblin.
- Isso é maravilhoso! Conte-me, como ele está!?
- Muito bem Mestre, ele pegou aquela personalidade nojenta daquele seu amigo não-mago, mas, mesmo assim, tá muito bem.
- E ele é influente? O que dizem dele?
- Influente ele é... virou membro respeitado dentro dos Janissários, tendo contato direto, várias vezes, com o próprio Caeron Mustai.
- Isso não é muito bom, infelizmente, ser influente dentro da sociedade Hermética dá muitas responsabilidades e, ao mesmo tempo, faz com que você veja a podridão que os cercam, diria que, de todas as Tradições, a Hermética é a menos honrada, apesar de dizer o contrário.
- Por que diz isso, Mestre?
- Ora, veja a minha condição! Estou aqui, há mais de vinte anos com medo de voltar ao mundo real, tenho vivido aqui praticamente sozinho, recebendo uma ou outra visita, ansiando por notícias de minha família, e tudo isso por malditos motivos políticos, apenas por politicagem!
- Todos dão o senhor como morto, Mestre.
- Eu sei, por isso eu não voltei ainda, não tenho poder suficiente, tenho perfeita noção que seu eu voltar serei recebido com uma bola de fogo na cara achando que eu sou um impostor... mas a minha hora chegará, e está bem próxima. Maldita foi aquela missão nos Alpes, me pegaram de surpresa e me aprisionaram aqui tempo o suficiente para me darem como morto.
- O que você vai fazer, Mestre?
- Me vingarei e tentarei estabelecer um novo tipo de regimento para a Ordem de Hermes.
- Sozinho?
- Não, obviamente que não, tem uma bela moça que está empolgada para voltar também e, eu acredito, que terei alguns aliados quando retornar.
- Que garota é essa?
- Ah... goblin, você não iria acreditar no que eu descobri... isso me trará muito poder político dentro da Ordem.
- Certo, que garota é essa?
- E estragar a surpresa? Veja por você mesmo. – faz um movimento com a mão, indicando uma porta.
Nisso o goblin se vira olhando a porta indicada pelo Mestre. Com todo o esplendor de uma bela jovem, a garota, com um certo ar angelical, entra na sala de jantar exalando um carisma e uma beleza quase que sobrenaturais, a sua pele levemente morena contrastava com os seus compridos cabelos loiros cacheados e seu par de olhos azuis, pareciam dois lagos de água cristalina, o cabelo tinha a cor dos campos espanhóis de trigo, enquanto seus lábios eram um misto de fino com carnudos, perfeitamente desenhados para, talvez, o beijo mais doce que um ser humano poderia suportar, seu corpo voluptuoso, mas não exageradamente, era desenhado por um galante vestido vermelho de seda que se abria em uma discreta fenda na altura da metade da coxa esquerda, ela era perfeita, e, com certeza, qualquer homem cairia nos braços de tal mulher, ela vinha com um sorriso misto de malícia e simpatia. Atrás dela vinham mais dez pessoas, cinco homens e cinco mulheres exatamente, todos trajados elegantemente como se para um jantar de gala, se postaram nas dez cadeiras da mesa, esta sendo encabeçada pelo Mestre, o goblin saiu de sua hipnose e voltou o rosto para o Mestre, este lhe falou:
- Verde-limão, quero que conheça a mulher que me fez companhia nesses últimos vinte anos, Alice.
A moça estende a mão carinhosamente para o goblin, este, desacostumado com tamanha cordialidade, estende a mão grotescamente:
- Certo... mas... Alice do que? – indaga o curioso goblin.
Ela sorri e solta uma leve risadinha, passa a mão na cabeça do goblin e diz:
- Tremere, Alice Tremere, e estes são os meus seguidores.
O goblin, finalmente, entende a jogada política que seu Mestre quer fazer na Ordem de Hermes, esta, provavelmente, ficará estupefata por existir uma descendente do Traidor, mas, como isso seria possível? Não seria uma faca de dois gumes? Afinal, o Mestre é dado como morto e Alice não era pra existir.
- Mestre, como isso pode dar certo?
- Dará goblin, dará... conto com ajudas poderosas...
- Como? Eu sou seu único contato não sou?
- Está esquecendo de mim pequeno goblin – diz Alice.
- Sim, eu sei, mas vocês... – para e conta - ...12, não são suficientes, vocês teriam que ter pelo menos uma Capela sob controle.
- E temos pequeno padawan, e temos... – o Mestre faz outro gesto para a porta, goblin acompanha sua mão e vê a porta se abrindo, quatro figuras distintíssimas passam por ela, goblin apenas arregala os olhos e gagueja reconhecendo três delas:
- Ma... ma... mas são... são...
- Isso mesmo goblin – diz o mais alto - somos nós três mesmo e esta outra é um “pequeno” reforço.
- É... realmente... agora acho que pode ser feito...
Nisso os velhos amigos se abraçam e deixam a emoção tomar conta de seus corações, deixando as formalidades de lado e se entregando a um grande banquete para celebrar a nova era que virá.

Giordata Del Mondo

Roma, Itália.
Rede Nacional de Televisão, Programa Giordata Del Mondo.
Ano: 12 de Fevereiro de 2200


O mundo está eufórico e com medo, alguns dizem que é o Apocalipse, outros dizem que é apenas mais um jogo político, outros acham que é uma pegadinha, outros acham que é um jogo de marketing de uma empresa poderosa, outros acham que é um filme, enfim, mas os acontecimentos que aconteceram três dias antes chamou a atenção do mundo para a Itália, mais precisamente para Florença, onde um suposto demônio surgiu das ruas e travou uma batalha contra Arautos do exército de Deus, que, felizmente, parece ter sido vencida. Mas por quanto tempo? Para onde foram os Arautos Divinos (como ficaram conhecidos no mundo) depois que a batalha terminou? Se é que eles eram guerreiros Cristãos e aquele realmente era um Demônio? Explosões, milhares de testemunhas, milhares de mortos, famílias destruídas, vários prédios demolidos, uma verdadeira batalha tinha sido travada ali, em Florença, mas por quem e contra quem exatamente?
O Vaticano havia se pronunciado no dia seguinte e tinha negado as especulações sobre um Apocalipse e que aquilo era um Demônio realmente e que Arautos Divinos tenham combatido o ser para salvar a humanidade, para eles, teria sido uma guerra de gangues que teve resultados catastróficos e que os culpados deveriam ser punidos e levados ao tribunal pra julgamento. O mundo, obviamente, duvidou de tal resposta e continuou as especulações, a RNT resolveu fazer um debate entre religiosos e cientistas para ver se chegavam a um consenso geral.
No dia 12 de fevereiro, as 22:00 horas, o programa vai ao ar com quatro convidados além do apresentador Pablo Júnior: Judith Miller, renomada historiadora inglesa; Marcus Sargiorne, renomado cientista italiano na área de engenharia genética; Wolfgang Von Bismarck, teólogo, professor na universidade de Oxford e Padre Valoran, católico fervoroso e principal lutador contra a imoralidade na Itália e contrário às declarações do Vaticano. A mesa estava formada e o debate começaria dali a pouco.
O programa começa:
- Boa noite! Estamos aqui, com nossos quatro convidados especiais *apresenta os convidados* nesse programa especial da RNT onde visamos discutir e tentar esclarecer os acontecimentos do dia 19 de Janeiro deste ano, onde um suposto Demônio atacou Florença e, também supostos Arautos Divinos travaram uma batalha fazendo milhares de vítimas em pouco tempo, Padre Valoram, poderíamos começar com você?
O Padre com cara já irritada e, louco para falar agradece concordando com a cabeça e se põe a falar:
- É ridículo que o Vaticano omita a verdade do mundo, obviamente que é o Apocalipse e essa só foi a primeira batalha, muitas virão ainda.
Wolfgang fala:
- Padre, com todo o respeito, você se baseia no quê para fazer tais afirmações? Não tem escrito em lugar nenhum, afinal, a Bíblia e seus mitos são simbólicos. E lá não tem nenhuma referência...pelo menos não para essa época.
Padre retruca:
- Meu caro amigo, obviamente que a Igreja esconde documentos que são de suma importância para a humanidade, se eles fossem revelados o mundo não viveria em tamanha ignorância e estaria preparado corretamente para o dia. Está escrito sim! Em documentos escondidos pelo Vaticano! Vamos fazer com que eles revelem!
A partir daqui se desenrola uma discussão nervosa e irrelevante entre Wolfgang e Valoran, ambos tentando provar seus pontos de vista, muitas vezes aos berros e alguns insultos, até que finalmente o intervalo chega, o que é um alívio. Obviamente que nos bastidores a discussão continuou até que o programa voltasse ao ar:
- Muito bem! Estamos de volta com o Especial 19 de Janeiro, onde temos como objetivo desvendar os acontecimentos deste dia fatídico para a história da Itália e do Mundo, Marcus, você tem um ponto de vista interessante sobre o assunto, fale-nos a respeito.
Marcus, com sua pompa de cientista genético respeitado, vencedor do prêmio Nobel do ano anterior, se põe a falar:
- Boa noite espectadores, boa noite Pablo, boa noite companheiros de mesa, eu tinha uma teoria que julgava louca e que, conversando com Judith, descobri que não é tão maluca assim, eram mutantes lutando entre si pelo poder de algum bairro ou algo assim.
Os outros três arregalam os olhos encarando Judith e Marcus, Padre Valoran questiona ironizando:
- Mutantes...? Ora Marcus, você é um cientista renomado, não venha com histórias de revistas em quadrinhos, estamos aqui com um objetivo sério! Mas estou curioso, como você chegou a essa conclusão absurda?
Marcus notavelmente irritado responde:
- Padre, não seja ignorante, não tirei essa história de quadrinhos nenhum, você que tira suas conclusões de livros de contos de fadas e fica ironizando minhas teorias. Eu me baseei na Ciência e em uma pesquisa que venho desenvolvendo a vinte anos.
Percebendo que não tinha interrupção, Marcus continuou:
- Cerca de vinte anos atrás, eu tive a sorte que quase foi fatal de encontrar com um desses seres em uma noite. Ele apareceu na minha frente e mostrou dois caninos enormes, anormal para um ser humano. Se assemelhando aos vampiros das lendas, veio para me atacar, literalmente como aqueles seres fazem nos filmes, fiquei assustado e peguei a primeira coisa que vi na minha frente: foi um pedaço de pau parecido com uma estaca, no desespero acabei enfiando ela no diafragma do meu atacante, ele se afastou, gemeu e tirou a estaca de sua barriga, logo vi isso, peguei outro pedaço de pau, este maior, e comecei a bater nele do jeito que dava, felizmente o ser caiu desmaiado, o que me intrigou foi o fato de onde deveria ter um buraco enorme não havia mais buraco, ele tinha se tampado, foi a deixa para eu levá-lo ao meu laboratório particular.
Padre estupefato:
- Você raptou e matou um ser humano só porque ele era diferente????
- Não me interrompa Padre, como eu já disse, ele tinha curado o ferimento mortal em uma velocidade impressionante, ele estava vivo... bem... depende do conceito de vivo pra falar a verdade...
- Como assim? – Indagou Wolfgang.
- Pois bem, fazendo os exames nesse ser, constatei que todos os seus órgãos estavam mortos, definhados, não funcionavam de jeito nenhum, as duas únicas coisas que funcionavam eram o cérebro e o coração, como se não precisasse de mais nada para sobreviver. As presas das quais eu falei eram retráteis e sua pele tinha um aspecto muito pálido e era gelada, como a de um cadáver, posso assegurar que é uma espécie de morto-vivo.
- Blasfêmia! Impossível isso, é contra as leis da natureza!! – Esbraveja o Padre.
- Ora Padre, esse pode ser um dos melhores exemplos de “vida após a morte”, o interessante é que ele não é nenhuma besta irracional, ele conversa como todo ser humano e tem lembranças como todos nós, ele também tem algo na pele que o torna bem mais suscetível à luz solar, ou seja, os raios ultravioletas o fazem mal, fazendo com que ele não consiga sair durante o dia, apenas durante a noite. A comida normal não o alimenta, até porque seus órgãos internos não funcionam, todas as suas células estão mortas, mas ele é capaz de regenerar ou religar qualquer parte de seu corpo desde que ele esteja bem alimentado.
- Mas o que o alimenta então Doutor? – Indaga Pablo.
- Sangue. A única coisa que o alimenta é sangue.
Depois da afirmação todos se mantêm em silêncio durante alguns segundos para digerir a informação, até que o Padre resolve esbravejar em volume alto e sensacionalista como sempre:
- Eu falei! São as bestas do Apocalipse! E você Doutor Sargiorne, é o responsável por isso! Alimentando uma besta demoníaca com rituais satânicos! Herege!
Marcus Sargiorne apenas sorri e continua falando enquanto o microfone do Padre é cortado:
- Não diga absurdos! Eu sou um homem da ciência! Tudo tem uma resposta e estou certo que esse ser não é a besta do Apocalipse como o senhor diz. Muito pelo contrário, ele sofre de uma mutação genética, a pura teoria do mais apto a sobreviver de Darwin e, eu acredito, que estes seres possivelmente são irmãos nossos desde muitas eras atrás, o próximo degrau da escala evolutiva e que por muito tempo permaneceram escondidos. Devido a essas características peculiares, eu o nomeei como Homo vampirus, pela sua semelhança com os vampiros das lendas e relatos antigos que, agora, eu acredito que sejam reais só que bem mistificados. Durante meus estudos eu verifiquei que ele também tem poderes considerados sobre humanos, conversando com ele também descobri que existem vários tipos de poderes diferentes e vários outros “vampiros”, também são virtualmente imortais, morrendo apenas se lhe cortassem a cabeça ou o destruíssem por completo.
- Então você o matou??? – Indagou o Padre.
- Obviamente que não, ele me contou. Revelo que eu tenho até que uma certa afeição por ele. É praticamente o meu cachorrinho de estimação. Infelizmente, eles são perigosos justamente por esses seus “poderes” sobre humanos e por serem “imortais”, não acredito que realmente sejam imortais mas sim que tenham uma longevidade maior que a nossa, bem maior inclusive, esse exemplar que eu tenho guardado não envelheceu um dia sequer nesses vinte anos. E durante a história, pelos mitos sobre vampiros, nota-se que a humanidade a muito os temem. Judith?
A bela morena de cabelos curtos, óculos e um semblante sério que esteve quieta apenas ouvindo até agora se põe a falar:
- Há relatos sobre vampirismo de mais de vinte mil anos antes de Cristo e em várias partes do mundo, as características básicas são as mesmas, a única coisa que diferencia os relatos entre si são exatamente como eles são relatados e o comportamento do ser em questão, eles caminham na Terra a muito tempo, talvez o mesmo tempo que nós e causando terror por onde passam e, supostamente, eles estão por trás de vários acontecimentos no mundo como esse fato que ocorreu essa semana em Florença.
Marcus retoma:
- Eles são mutantes, uma mutação genética desconhecida e não estudada ainda que faz com que eles se mantenham “vivos” e “mortos” ao mesmo tempo, morto-vivo e, portanto, virtualmente imortais, acredito que aquele ser era um “poder” de um desses mutantes e que nenhum Arauto de Deus esteve ali para lutar contra ele, ele apenas tentou causar o maior estrago possível anunciando que os mutantes estão aqui e não querem mais viver na sombra da humanidade, eles querem nos exterminar e fazer valer a lei deles.
- O que se deve a sua mutação? – indaga Pablo.
- O fato do sol eu suspeitei que seria por causa da camada de ozônio estar se enfraquecendo a cada dia que passa, portanto eles já desenvolveram um alerta maior contra o sol, fazendo com que se acostumem a não sair durante o dia, já o fato do sangue pode ser porque, futuramente, ele seria o alimento mais abundante na face da Terra, uma vez que, provavelmente, o número de animais e plantas podem diminuir muito já que o sol passará a ser mais intenso, portanto destruindo vários seres vitais para a nossa sobrevivência.
- Mas as mutações de adaptação não ocorrem durante milhares, talvez milhões de anos? – indaga o surpreso Wolfgang.
- Não necessariamente, a cerca de duzentos anos atrás na região da Índia, os elefantes indianos machos começaram a nascer com presas menores ou até sem presas devido a caça predatória ao marfim que vinha durando pouco mais de cem anos, com isso a natureza salvou os elefantes indianos da extinção pela ação do homem.
- Mas não existem relatos de mais de vinte mil anos antes de Cristo? – ironiza o Padre.
- Isso que vem me transtornando, não existiam motivos naquela época para o surgimento do Homo vampirus como existem hoje, é um mistério que eu ainda não consegui definir, acredito que com mais tempo de pesquisas poderíamos descobrir. Mas temos que fazer algo contra eles por enquanto, apenas para nos manter vivos.
- Você aconselha extermínio em massa???? – Wolfgang indignado.
- Não, apenas cuidado, eles estão entre nós e começando a nos atacar, temos que nos preparar para a guerra que pode durar anos já que deve existir milhões desses seres, aí está o seu Apocalipse Padre, uma guerra genética.
- Mantenho a minha posição, para mim são demônios, mas concordo com você, precisamos nos preparar para lutar contra esses seres malditos que querem acabar com a raça humana.
- Eu acho que existe uma solução mais razoável para isso. – diz o teólogo.
- Não tem outra meu caro, - diz Judith – a milhares de anos eles vem agindo nas nossas sombras apenas nos manipulando para fazer seus desejos e nos destruirmos para eles prevalecerem, precisamos nos unir contra esses mutantes antes que eles acabem com os humanos. E também descobrirmos como isso foi possível e corrigir esse nosso erro, que, obviamente, veio de nós.
A partir daí surge uma discussão sobre o que seria melhor fazer contra os “mutantes” que querem reclamar o mundo para si, o resultado, obviamente, é o extermínio de tais seres. Como sempre a humanidade pretende aniquilar algo que a ameaça sem pensar nas conseqüências de seus atos e sem saber a real verdade. Seja a verdade do Padre, seja a verdade do geneticista, ambas estão erradas e a humanidade, sem saber, acaba declarando guerra ao mundo sobrenatural, principalmente contra os vampiros, o que pode ser um grande erro que pode culminar na destruição de tudo o que conhecemos.
Como disse Júlio César: “A sorte está lançada”.
E que vença o mais apto.

Um Guerreiro dos Dias Modernos

Órbita Terrestre
Estação Espacial Internacional, na época, aproximadamente sobre a Itália.
Ano: 10 de Fevereiro de 2200


A raça humana, há muito tempo, conseguiu alcançar o espaço sideral, depois conseguiu por os pés na lua, com o passar do tempo também conseguiu construir uma magnífica estação espacial, tornando possível que cerca de cem famílias e vários laboratórios de última tecnologia fossem estabelecidos em pleno vácuo, assim, foi se tornando possível a construção de colônias em outros corpos celestes como aconteceu logo em seguida com a Lua e Marte. Isso só foi possível graças a ajuda de pessoas distintas e especiais que visam sempre o bem da humanidade, salvando-a de seus maiores problemas. O seu orgulho foi ferido recentemente, mas, mesmo assim, mantinham-se unidos e de cabeça erguida, prontos (ou não) para o próximo ataque de forças malignas.
Na sala de reuniões acontecia uma discussão relevante sobre o futuro do planeta:
- OUTRO!? – esbraveja o homem de terno.
- Sim, outro. – responde com uma falsa calma o distinto homem de uniforme militar e tantas medalhas que seu peito era insuficiente.
- Como... como isso é possível? Acabamos de destruir um e já nos aparece outro???? Isso é ridículo... – o homem de terno escorrega em sua cadeira
- Ridículo não, improvável, não bate com os nossos cálculos, mais uma vez mostra que estávamos errados, vários eventos estranhos aconteceram ao redor do mundo e, infelizmente, estávamos despreparados. – diz a mulher de jaleco.
- Se o planeta sofrer ataques em massa, não conseguiremos fazer nada, é um sinal grave de nossa impotência. – complementa o líder da DBF, Brigadeiro Sawyer.
- Feche essa sua boca imunda Sawyer! – esbraveja o homem de terno, Agente A - Não somos impotentes, nós detivemos aquele... aquele...
- Vampiro. – Sawyer completa para o colega
- Isso! Vampiro! Nós o detivemos, não detivemos? Portanto nós estamos preparados contra essas atrocidades.
- Discordo, tivemos muita ajuda considerável e, ainda assim, sofremos para liquidar com aquele ser, perdemos muitas tropas, armamentos e dinheiro, se continuarmos assim teremos que cortar verbas, a situação é insustentável. O mundo ficou sabendo do acontecido? – diz o galante homem, Artho Reismann.
- Não, o problema é que não conseguimos encobrir o incidente de Florença e perdemos força considerável na América do Sul e África, como ficamos desprotegidos, acabamos sofrendo muitos ataques e lamento informar que muitos dos nossos Laboratórios foram destruídos. – reforça o Agente A.
- Tantos problemas e tão pouco tempo para resolver... – esfrega a mão num gesto de puro stress a mulher de jaleco, a Doutora Margaret Impensi. – por onde começamos? Artho?
- Sugiro um corte maciço de verbas para pesquisas, isso incluí todas elas, as espaciais, armamentistas, biológicas e robóticas, todas. Só assim poderíamos conseguir recuperar o capital perdido nessa batalha.
- Discordo! – levanta a Doutora batendo na mesa – Isso é um absurdo! As pesquisas biológicas devem continuar!
- Não fale só por você colega, também acho que as pesquisas robóticas devem permanecer na ativa. – fala com impetuosidade a jovem Doutora em robótica Carla Figueira – As pesquisas não poderão ser cessadas, assim ficaríamos muito defasados futuramente.
- Vocês não me deixaram terminar. – prossegue Artho – Toda a verba seria destinada á produção de mais armamentos e recrutamento de tropas, também intensificaríamos o Pogrom.
- Ou seja, tudo para os brutos, nada para os pensantes. – Margaret diz com desdém.
- Dobre sua língua, porca imunda! Se não fosse por nós, não estaríamos vivos! – esbraveja o Agente A. – Eu concordo com Artho, devemos retaliar em resposta.
- Um momento Agente A, eu ainda não terminei. Deveríamos também ficar quietos por, no mínimo, um ano e, no máximo, três anos. Nesse tempo ficaríamos quietos, apenas nos preparando, para depois voltarmos com tudo.
- Ah sim! Muuuuito inteligente não? Aí esses seres malditos continuam a se proliferar enquanto nós ficamos de braços cruzados vendo eles fazerem a festa, nem pensar! – diz o Agente A.
- Os Deixe com as Tradições por enquanto, elas querem pegar o nosso posto, deixem que eles façam o trabalho durante esse tempo, depois pegamos todos eles. – completa Artho.
- Certo, e sofreríamos ataques constantes? Você só sabe falar de dinheiro Artho! Fique quieto e deixe quem entende discutir isso! – diz a Doutora Figueira.
- Quietos! Ele está certo. – Sawyer põe-se a falar – Devemos ficar apenas na defesa durante um tempo, eu montei um plano, ele é simples, mas deve funcionar.
- E qual é? – indaga Agente A.
- Primeiro temos que abafar o caso de Florença, isso já vazou para o mundo inteiro, recomendo um programa de televisão em rede nacional ou até internacional... isso é possível Agente A?
- Perfeitamente.
- Certo, dois dos nossos devem tentar dar uma explicação lógica, assim tiraríamos a mistificação de tudo isso.
- E depois? O que faremos nesse espaço de um a três anos? – Artho questiona.
- As verbas de todas as pesquisas seriam convertidas em uma outra, a única que faremos nesses próximos anos, tentando nos prevenir dos próximos ataques dessas criaturas.
- Que tipo de pesquisa? – se interessa a Doutora Figueira.
- Investigação. Quem são, de onde vem, como se comportam, seus pontos fortes e fracos, onde estão escondidos e quantos são, assim não seríamos pegos de surpresa se ocorresse outro ataque, e eu acredito que deve ocorrer, um evento tão grande assim, só mostra que outros eventos iguais, ou maiores, virão.
- Certo, e quanto as tropas e reposição delas? – pergunta o quase convencido Agente A.
- Continuamos do mesmo jeito, lutamos da última vez sem nenhuma informação e conseguimos dar combate, se tivermos quase que o mesmo número de soldados e uma estratégia mais plausível, poderemos lutar com mais facilidade. Infelizmente, não temos aquele exemplar para pesquisa...
- Só temos alguns bem menos poderosos... mas não chegam nem perto do poder daquele. – diz Doutora Impensi.
- Com eles já podemos chegar nos outros gradativamente, até chegarmos nos mais poderosos, então, é este o meu plano, todos de acordo?
- Sim! – quase que em uníssono.
- Ótimo, declaro essa reunião por encerrada, agora podem desfrutar de nossas estadias.
Todos iam saindo da sala com falsos sorrisos no rosto, quando Sawyer fala:
- Menos você Agente A, você tem um serviço a fazer, contate esses dois.
- Saco! Sempre eu! Quem são?
- Dois membros menores, e não reclame, foi você quem escolheu ser manipulador das mídias.
- Certo, voltarei a Terra imediatamente...
Agente A foi saindo da sala, deixando Sawyer sozinho na sala de reunião, este contemplava a Terra por um dos grandes vidros que circundavam a sala, com o orgulho ferido e com muito receio, ele fala para si mesmo:
- Como disse Gagarin: “A Terra é azul”, mas temo que ela deve ficar vermelha daqui um tempo. Espero que meu plano não falhe.
Assim, Tom Sawyer sai da sala de reunião e vai deitar-se nos seus aposentos para repousar depois da estressante reunião.

13.6.06

Aquilo que se via a si mesmo em mim

Ae galera, salve salve.
A Crônica da Kao terminou e eu serei o próximo Mestre.
Sim, irei mestrar sozinho.

A Kao não tá mais afim de mestrar, ela é excelente mestre mas, convenhamos, mestrar é muito chato ás vezes, então vamos deixar ela voltar a jogar e ser feliz não é?
Então, a responsabilidade cai toda em cima de mim.

Como vocês devem saber (os que não sabem), vocês tem até este domingo para entregar as fichas prontas senão, não irão jogar e não irei reconsiderar de jeito nenhum.
"Como você é chato!"
Sim, eu sou. E se possível serei muito mais.

A Kao ainda será minha "co-mestre", vai auxiliar no roteiro e tudo o mais, portanto, ela estará a par da história e do que irá rolar. Espero que, vocês sabendo disso, não tentem tirar dela informações, até porque, acredito eu, ela não daria (né Kao?).

Não tolerarei plágios de nenhuma natureza, espero que usem argumentações lógicas do que estão fazendo. Na crônica da Kao teve vários (sirva a carapuça pra quem quiser que sirva) e se tiver cometendo eu avisarei na hora, apontarei o dedo na cara e rirei de sua mediocridade como intérprete e jogador de RPG. Isso também serve para os personagens que vocês criarão, se alguém fizer um Irmandade de Akasha que é casado com um Eutanatos eu mato, eu juro que mato, os dois, o personagem e o player.
Aliás, não tentem copiar nada dos outros tá? (sirva a carapuça pra quem achar que serve)
Sim, eu sou chato.

Agora algo sobre eu mesmo, pessoalmente falando sobre eu:
Eu brocho.
Não sexualmente, mas de idéias.
Costumo ter explosões de idéias e também falta delas, portanto, não se espantem quando isso acontecer.
Pra vocês terem uma idéia, a história da crônica inteira assim como o nome eu escrevi em 10 minutos (claro que é a base dela) os miúdos tão vindo ainda, mas isso é com o tempo, até porque depende também de vocês.
Que é legal ressaltar, vocês são os personagens principais, quer queiram ou não, vocês que mudarão o rumo, mesmo que com pequenas ações.
Ou seja, a maior parte do RPG é feita por vocês, sabiam disso?



Fico por aqui porque já enchi o saco e tem gente tocando violão aqui do lado.



Abraço

9.6.06

Carlo Parlagreco

Florença, próximo ao lugar da batalha dos “Arautos Divinos X Demônio”.
Ano: 9 de Janeiro de 2200.


“Pode ter certeza meu amigo, nas minhas brigas só acontecem duas coisas: ou mato, ou morro...”.
“Ou me escondo no meio do mato, ou atrás do morro”.
(Autor Desconhecido)



- Ai caralho! Fodeu geral!
Essa expressão resumia o pavor que tomou conta do jovem Magi. Realmente, até para um ser Desperto há alguns anos e que já testemunhara várias coisas (inclusive um ritual repulsivo de alguns Verbenas) ver um demônio de cerca de dez metros de altura, erguendo-se até os céus em todo o seu... ahn... resplendor, não é todo dia e nem pra qualquer um. Quer dizer, pode ser todo dia para um monte de infernalistas... ou não, sei lá! Não era comum!
Paralisado pelo medo, ele apenas admirava o ser voador atirando bolas de fogo por todos os cantos, destruindo prédios e pulverizando pessoas. Era lindo. Tragicamente e maleficamente, mas era lindo. Aliás, tinha uma beleza estranha, a beleza da repulsão... chega! Compostura! Faça algo!
Fechou a cara e começou a andar rumo ao local onde supostamente estava o demônio:
- Hehehe, minha chance, aqueles babacas das Tradições verão como se trata esses Infernalistazinhos de merda. Acho que acabarei com ele em um ou dois golpes... não sei, vou decidir até lá. – começou a correr na direção – aliás, cadê eles? O povo da Tradição não vai fazer nada não? A Ordem de Hermes já devia tá por ali... isso tá estranho demais... há! Já sei! É um teste pra mim, só pode! Acabarei com ele com um só golpe, uma explosãozinha básica deve matar o bichão.
Terminou de proferir essas palavras para si mesmo e uma enorme explosão bem na face do demônio fez com que tudo se acabasse, este voou para longe, atingindo pelo impacto que se veio logo em seguida. Doeu muito:
- Caraaaaaaaalho, não é que eu consegui? Rá! Só não queria que fosse tão forte assim... muita gente deve ter se machucado... coitadas... mas pra curar todo mundo vai demorar um tempão... hmm... mas eu derrotei o bichão! Isso é o que importa! Ninguém sabe disso, mas só foi eu pensar e... cabum! Esse treco de magia é muito estranho mesmo... eu nem precisei usar o meu foco pra isso... EI! EU JÁ NEM DEVO PRECISAR DELE!!!! – pulando feito uma gazela alegre – RÁ! É só pensar e... cabum! – ergue os braços mirando uma lata de lixo, nada acontece – hmm... tem que ter mais força no pensamento, CABUM! – nada novamente – ah... será que só foi por um instante? – pega o seu foco que é um crucifixo de madeira – cabum? – a lixeira explode em labaredas de chamas – droga, foi por um momento só... bom, tudo bem, mas pelo menos foi, hehehe, irei me gabar com aqueles babacas da Ordem de Hermes e aqueles estúpidos da Irmandade de Akasha, eu salvei o mundo e agora eles me devem um favor! – sai andando alegre, rumo ao Dojo Águia Solitária para tirar um sarro na cara dos Akáshicos.
Carlo Parlagreco é um Órfão com um certo poder adquirido por suas andanças pelo mundo (leia-se Europa), se orgulha de um poder que não tem e sempre está presente nos lugares errados e nas horas erradas, tanto para ele como para os outros que estão nesses lugares e nessas horas. Tem vinte e dois anos de idade e um conhecimento amplo de Esferas, o suficiente para achar que pode mudar o mundo, ignora outros magos de poder superior e sempre se vangloriou de ser como é e quem ele é, todos querem ser Carlo Parlagreco, para ele isso é regra.
Já teve contato com as Tradições, aliás, com todas as Tradições, mas foi recusado em todas.
Foi primeiramente levado por um membro da Ordem de Hermes, foi recusado depois de uma semana quando zombou das aulas que lhe eram dadas, em seguida foi chamado para integrar o Dojo Águia Solitária e se tornar um Akáshico, freqüentou o Dojo por um mês até discutir com o sensei Io Ruyling por causa de um golpe “mal dado” deste, e que o seu era bem melhor, foi expulso por falta de respeito. Um mês depois se encontrou com um grupo de Verbenas ao sul da Itália, não gostou daquele papo de ecologia e achou muito nojento usar sangue toda hora para todas as coisas, por um destes Verbenas foi apresentado a um Orador que não agüentou a falta de respeito de seu pupilo e o mandou para um conhecido seu nos Eutanatos, Carlo ficou com medo do ritual de inicialização (que inclui morrer) e não quis entrar para os Eutanatos também, ficou sabendo do Culto do Êxtase, tentou entrar, mas ficou com medo de se viciar em algo e então saiu pouco antes de ser aceito, ele é muito superior para se viciar. Ele sempre achou os cientistas uns nerds malucos e, portanto, não gostou dos Filhos do Éter e estes não gostaram dele também uma vez que zombar o éter não é muito bem visto, os Adeptos da Virtualidade foram bem rudes e nem quiseram saber do tal do Carlo, por último, ele pensou em tentar entrar para o Coro Celestial, mas esse papo de religião é muito careta e muito antigo para um ser superior como ele.
Infernalistas ele não gosta e Desauridos ele tem medo, sua última alternativa seriam os Vazios, mas Carlo acha que já passou da idade de andar de preto e cortar os pulsos, enfim, ele se encontra Órfão e provavelmente ficará durante muito tempo.
Ele tem pelo menos um conhecido em cada Tradição, isso faz com que ele sempre esteja a par do que está acontecendo com todo mundo mágico, apesar de ser uma pessoa desagradável ao olhar de muitos (quase todos) ele mantêm algumas amizades igualmente intolerantes ou totalmente tolerantes com sua personalidade, ele é superior e o mago que derrotará os males do mundo e assim provará seu valor perante as Tradições.
Neste momento ele chega no Dojo para “conversar” com seu “amigo” Kensuke. Entra no Dojo e, estranhamente, não vê ninguém. Apenas um bilhete em cima do suporte para as espadas, ele pega e lê. Seu coração se acelera. Ele sua frio. Suas mãos tremem. Finalmente ele recobra a consciência e exclama surpreso:
- Puta que o pariu...
Larga o papel e sai correndo para fora do Dojo.