Carlo Parlagreco
Florença, próximo ao lugar da batalha dos “Arautos Divinos X Demônio”.
Ano: 9 de Janeiro de 2200.
“Pode ter certeza meu amigo, nas minhas brigas só acontecem duas coisas: ou mato, ou morro...”.
“Ou me escondo no meio do mato, ou atrás do morro”.
(Autor Desconhecido)
- Ai caralho! Fodeu geral!
Essa expressão resumia o pavor que tomou conta do jovem Magi. Realmente, até para um ser Desperto há alguns anos e que já testemunhara várias coisas (inclusive um ritual repulsivo de alguns Verbenas) ver um demônio de cerca de dez metros de altura, erguendo-se até os céus em todo o seu... ahn... resplendor, não é todo dia e nem pra qualquer um. Quer dizer, pode ser todo dia para um monte de infernalistas... ou não, sei lá! Não era comum!
Paralisado pelo medo, ele apenas admirava o ser voador atirando bolas de fogo por todos os cantos, destruindo prédios e pulverizando pessoas. Era lindo. Tragicamente e maleficamente, mas era lindo. Aliás, tinha uma beleza estranha, a beleza da repulsão... chega! Compostura! Faça algo!
Fechou a cara e começou a andar rumo ao local onde supostamente estava o demônio:
- Hehehe, minha chance, aqueles babacas das Tradições verão como se trata esses Infernalistazinhos de merda. Acho que acabarei com ele em um ou dois golpes... não sei, vou decidir até lá. – começou a correr na direção – aliás, cadê eles? O povo da Tradição não vai fazer nada não? A Ordem de Hermes já devia tá por ali... isso tá estranho demais... há! Já sei! É um teste pra mim, só pode! Acabarei com ele com um só golpe, uma explosãozinha básica deve matar o bichão.
Terminou de proferir essas palavras para si mesmo e uma enorme explosão bem na face do demônio fez com que tudo se acabasse, este voou para longe, atingindo pelo impacto que se veio logo em seguida. Doeu muito:
- Caraaaaaaaalho, não é que eu consegui? Rá! Só não queria que fosse tão forte assim... muita gente deve ter se machucado... coitadas... mas pra curar todo mundo vai demorar um tempão... hmm... mas eu derrotei o bichão! Isso é o que importa! Ninguém sabe disso, mas só foi eu pensar e... cabum! Esse treco de magia é muito estranho mesmo... eu nem precisei usar o meu foco pra isso... EI! EU JÁ NEM DEVO PRECISAR DELE!!!! – pulando feito uma gazela alegre – RÁ! É só pensar e... cabum! – ergue os braços mirando uma lata de lixo, nada acontece – hmm... tem que ter mais força no pensamento, CABUM! – nada novamente – ah... será que só foi por um instante? – pega o seu foco que é um crucifixo de madeira – cabum? – a lixeira explode em labaredas de chamas – droga, foi por um momento só... bom, tudo bem, mas pelo menos foi, hehehe, irei me gabar com aqueles babacas da Ordem de Hermes e aqueles estúpidos da Irmandade de Akasha, eu salvei o mundo e agora eles me devem um favor! – sai andando alegre, rumo ao Dojo Águia Solitária para tirar um sarro na cara dos Akáshicos.
Carlo Parlagreco é um Órfão com um certo poder adquirido por suas andanças pelo mundo (leia-se Europa), se orgulha de um poder que não tem e sempre está presente nos lugares errados e nas horas erradas, tanto para ele como para os outros que estão nesses lugares e nessas horas. Tem vinte e dois anos de idade e um conhecimento amplo de Esferas, o suficiente para achar que pode mudar o mundo, ignora outros magos de poder superior e sempre se vangloriou de ser como é e quem ele é, todos querem ser Carlo Parlagreco, para ele isso é regra.
Já teve contato com as Tradições, aliás, com todas as Tradições, mas foi recusado em todas.
Foi primeiramente levado por um membro da Ordem de Hermes, foi recusado depois de uma semana quando zombou das aulas que lhe eram dadas, em seguida foi chamado para integrar o Dojo Águia Solitária e se tornar um Akáshico, freqüentou o Dojo por um mês até discutir com o sensei Io Ruyling por causa de um golpe “mal dado” deste, e que o seu era bem melhor, foi expulso por falta de respeito. Um mês depois se encontrou com um grupo de Verbenas ao sul da Itália, não gostou daquele papo de ecologia e achou muito nojento usar sangue toda hora para todas as coisas, por um destes Verbenas foi apresentado a um Orador que não agüentou a falta de respeito de seu pupilo e o mandou para um conhecido seu nos Eutanatos, Carlo ficou com medo do ritual de inicialização (que inclui morrer) e não quis entrar para os Eutanatos também, ficou sabendo do Culto do Êxtase, tentou entrar, mas ficou com medo de se viciar em algo e então saiu pouco antes de ser aceito, ele é muito superior para se viciar. Ele sempre achou os cientistas uns nerds malucos e, portanto, não gostou dos Filhos do Éter e estes não gostaram dele também uma vez que zombar o éter não é muito bem visto, os Adeptos da Virtualidade foram bem rudes e nem quiseram saber do tal do Carlo, por último, ele pensou em tentar entrar para o Coro Celestial, mas esse papo de religião é muito careta e muito antigo para um ser superior como ele.
Infernalistas ele não gosta e Desauridos ele tem medo, sua última alternativa seriam os Vazios, mas Carlo acha que já passou da idade de andar de preto e cortar os pulsos, enfim, ele se encontra Órfão e provavelmente ficará durante muito tempo.
Ele tem pelo menos um conhecido em cada Tradição, isso faz com que ele sempre esteja a par do que está acontecendo com todo mundo mágico, apesar de ser uma pessoa desagradável ao olhar de muitos (quase todos) ele mantêm algumas amizades igualmente intolerantes ou totalmente tolerantes com sua personalidade, ele é superior e o mago que derrotará os males do mundo e assim provará seu valor perante as Tradições.
Neste momento ele chega no Dojo para “conversar” com seu “amigo” Kensuke. Entra no Dojo e, estranhamente, não vê ninguém. Apenas um bilhete em cima do suporte para as espadas, ele pega e lê. Seu coração se acelera. Ele sua frio. Suas mãos tremem. Finalmente ele recobra a consciência e exclama surpreso:
- Puta que o pariu...
Larga o papel e sai correndo para fora do Dojo.
Ano: 9 de Janeiro de 2200.
“Pode ter certeza meu amigo, nas minhas brigas só acontecem duas coisas: ou mato, ou morro...”.
“Ou me escondo no meio do mato, ou atrás do morro”.
(Autor Desconhecido)
- Ai caralho! Fodeu geral!
Essa expressão resumia o pavor que tomou conta do jovem Magi. Realmente, até para um ser Desperto há alguns anos e que já testemunhara várias coisas (inclusive um ritual repulsivo de alguns Verbenas) ver um demônio de cerca de dez metros de altura, erguendo-se até os céus em todo o seu... ahn... resplendor, não é todo dia e nem pra qualquer um. Quer dizer, pode ser todo dia para um monte de infernalistas... ou não, sei lá! Não era comum!
Paralisado pelo medo, ele apenas admirava o ser voador atirando bolas de fogo por todos os cantos, destruindo prédios e pulverizando pessoas. Era lindo. Tragicamente e maleficamente, mas era lindo. Aliás, tinha uma beleza estranha, a beleza da repulsão... chega! Compostura! Faça algo!
Fechou a cara e começou a andar rumo ao local onde supostamente estava o demônio:
- Hehehe, minha chance, aqueles babacas das Tradições verão como se trata esses Infernalistazinhos de merda. Acho que acabarei com ele em um ou dois golpes... não sei, vou decidir até lá. – começou a correr na direção – aliás, cadê eles? O povo da Tradição não vai fazer nada não? A Ordem de Hermes já devia tá por ali... isso tá estranho demais... há! Já sei! É um teste pra mim, só pode! Acabarei com ele com um só golpe, uma explosãozinha básica deve matar o bichão.
Terminou de proferir essas palavras para si mesmo e uma enorme explosão bem na face do demônio fez com que tudo se acabasse, este voou para longe, atingindo pelo impacto que se veio logo em seguida. Doeu muito:
- Caraaaaaaaalho, não é que eu consegui? Rá! Só não queria que fosse tão forte assim... muita gente deve ter se machucado... coitadas... mas pra curar todo mundo vai demorar um tempão... hmm... mas eu derrotei o bichão! Isso é o que importa! Ninguém sabe disso, mas só foi eu pensar e... cabum! Esse treco de magia é muito estranho mesmo... eu nem precisei usar o meu foco pra isso... EI! EU JÁ NEM DEVO PRECISAR DELE!!!! – pulando feito uma gazela alegre – RÁ! É só pensar e... cabum! – ergue os braços mirando uma lata de lixo, nada acontece – hmm... tem que ter mais força no pensamento, CABUM! – nada novamente – ah... será que só foi por um instante? – pega o seu foco que é um crucifixo de madeira – cabum? – a lixeira explode em labaredas de chamas – droga, foi por um momento só... bom, tudo bem, mas pelo menos foi, hehehe, irei me gabar com aqueles babacas da Ordem de Hermes e aqueles estúpidos da Irmandade de Akasha, eu salvei o mundo e agora eles me devem um favor! – sai andando alegre, rumo ao Dojo Águia Solitária para tirar um sarro na cara dos Akáshicos.
Carlo Parlagreco é um Órfão com um certo poder adquirido por suas andanças pelo mundo (leia-se Europa), se orgulha de um poder que não tem e sempre está presente nos lugares errados e nas horas erradas, tanto para ele como para os outros que estão nesses lugares e nessas horas. Tem vinte e dois anos de idade e um conhecimento amplo de Esferas, o suficiente para achar que pode mudar o mundo, ignora outros magos de poder superior e sempre se vangloriou de ser como é e quem ele é, todos querem ser Carlo Parlagreco, para ele isso é regra.
Já teve contato com as Tradições, aliás, com todas as Tradições, mas foi recusado em todas.
Foi primeiramente levado por um membro da Ordem de Hermes, foi recusado depois de uma semana quando zombou das aulas que lhe eram dadas, em seguida foi chamado para integrar o Dojo Águia Solitária e se tornar um Akáshico, freqüentou o Dojo por um mês até discutir com o sensei Io Ruyling por causa de um golpe “mal dado” deste, e que o seu era bem melhor, foi expulso por falta de respeito. Um mês depois se encontrou com um grupo de Verbenas ao sul da Itália, não gostou daquele papo de ecologia e achou muito nojento usar sangue toda hora para todas as coisas, por um destes Verbenas foi apresentado a um Orador que não agüentou a falta de respeito de seu pupilo e o mandou para um conhecido seu nos Eutanatos, Carlo ficou com medo do ritual de inicialização (que inclui morrer) e não quis entrar para os Eutanatos também, ficou sabendo do Culto do Êxtase, tentou entrar, mas ficou com medo de se viciar em algo e então saiu pouco antes de ser aceito, ele é muito superior para se viciar. Ele sempre achou os cientistas uns nerds malucos e, portanto, não gostou dos Filhos do Éter e estes não gostaram dele também uma vez que zombar o éter não é muito bem visto, os Adeptos da Virtualidade foram bem rudes e nem quiseram saber do tal do Carlo, por último, ele pensou em tentar entrar para o Coro Celestial, mas esse papo de religião é muito careta e muito antigo para um ser superior como ele.
Infernalistas ele não gosta e Desauridos ele tem medo, sua última alternativa seriam os Vazios, mas Carlo acha que já passou da idade de andar de preto e cortar os pulsos, enfim, ele se encontra Órfão e provavelmente ficará durante muito tempo.
Ele tem pelo menos um conhecido em cada Tradição, isso faz com que ele sempre esteja a par do que está acontecendo com todo mundo mágico, apesar de ser uma pessoa desagradável ao olhar de muitos (quase todos) ele mantêm algumas amizades igualmente intolerantes ou totalmente tolerantes com sua personalidade, ele é superior e o mago que derrotará os males do mundo e assim provará seu valor perante as Tradições.
Neste momento ele chega no Dojo para “conversar” com seu “amigo” Kensuke. Entra no Dojo e, estranhamente, não vê ninguém. Apenas um bilhete em cima do suporte para as espadas, ele pega e lê. Seu coração se acelera. Ele sua frio. Suas mãos tremem. Finalmente ele recobra a consciência e exclama surpreso:
- Puta que o pariu...
Larga o papel e sai correndo para fora do Dojo.
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